2010/02/05

O que é o turnaround de uma empresa?

Em Portugal, a difícil situação em que vivem muitas empresas, principalmente as pequenas e médias, leva a que seja necessário que as empresas se posicionem face às mudanças rápidas, à competição e à crise. A crise é atribuída a um conjunto factores especificamente nacionais e a factores de ordem internacional.


Num processo de reestruturação, toda a organização deve assumir-se como uma organização que aprende para que os erros cometidos não se repitam, para além de que as aprendizagens propiciadas pelo processo de reestruturação devem ser impregnados pela organização.

Há que saber identificar os sinais de crise numa empresa, o que implica executivos e uma liderança capazes,  em tempos de maiores dificuldades. Como sinais mais visíveis de uma crise podemos, entre outros, ter: os prejuízos e o endividamento, a diminuição da rentabilidade ou do investimento, aumentos de custos, quebra de vendas ou redução de quotas de mercado, variações anormais de stocks, grandes flutuações da capitalização, a deterioração da imagem. Algumas crises nas empresas podem dever-se a vários factores como a ausência de uma missão clara e de um plano estratégico, ao estilo de liderança, falta de preparação para responder aos desafios externos, a questões financeiras, redução de preços, a alterações do mercado, à perda de clientes, falhas no desenvolvimento de produtos, estrutura de distribuição inadequada, tributação, ou até, em alguns casos, a um crescimento acelerado.

A reestruturação, que passa muitas vezes pelo downsizing, implica a uma recuperação para que seja possível voltar aos lucros e à estabilidade. Pode a empresa decidir que deve contratar um especialista externo para apoiar ou liderar a reestruturação. É importante que se defina qual o seu papel sob pena de se assistir a um desbaratar das energias numa situação difícil. Pode defender-se que um especialista em turnaround pode trazer novas competências para a organização e poderá ser mais objectivo com vantagens na implementação das soluções junto de todos os stakeholders.

Vários são os modos de estruturar as etapas de turnaround de uma empresa. Podemos, sistematizá-las em sete passos:

1. Decidir sobre a liderança

Deverá verificar-se se a recuperação deve ser feita pela actual liderança ou se deve ser entregue a especialistas em turnaround com o afastamento da anterior liderança. Se for tomada a decisão de manter a liderança pode decidir-se que é necessário um maior acompanhamento ou controlo por especialistas ou consultores externos. Para escolher um profissional externo que apoie, ou lidere, a recuperação da empresa, há que definir o perfil de quem se pretende contratar, o salário, condições de trabalho, tipo de relação e o poder na empresa, a definição clara e escrita de objectivos sob pena de se estar a juntar um novo problema aos já existentes.

2. Diagnóstico

Há que identificar os pontos fracos e fortes da empresa, identificar os problemas e hierarquizá-los em função da sua importância, podendo envolver-se desde já os interessados, até porque é necessário começar desde logo a chamar as pessoas necessárias para o sucesso da recuperação. O diagnóstico deverá abranger os níveis estratégico, económico financeiro, organizacional, operacional. Inclui processos e fluxo de produção, inovação, a posição no mercado, as vendas e marketing, serviço ao cliente, os objectivos e mudança.

Este diagnóstico tem em vista desenvolver um plano de recuperação, nalguns casos será mais um plano de sobrevivência, muitas vezes envolvendo o downsizing.
3. Desenvolver um plano estratégico e de negócios

Este plano pode incluir o planeamento de emergência para estabilização que implique medidas duras para estancar o declínio. É importante que seja um plano escrito para aprovação pelos proprietários da empresa. É importante que se inclua: as medidas a tomar, cronograma e o custo financeiro. Planeando-se o desenvolvimento, deverá existir também uma quantificação com indicadores. A gestão da mudança é também um ponto importante de reflexão.

A partir do diagnóstico realizado e da reflexão sobre o core business da empresa, deverá reflectir-se sobre o mercado, os clientes actuais e futuros, definir o mercado e o segmento em que pretende actuar no futuro, definir os produtos actuais e os novos a lançar, o marketing mix, estimar volume e valor de vendas, a estrutura da distribuição e das vendas, processos e stocks. Sendo viável, deve a empresa concentrar-se na sua viabilização prazo, reposicionando-se e adaptando a produção e os produtos, se for necessário.

4. Comunicar com o staff
Todo o satff, que é quem irá executar o plano, deve ser informado, o mais cedo possível, acerca do diagnóstico da situação e do plano de estratégia e de negócios, embora se possa decidir-se uma comunicação mais ajustada aos diversos segmentos. Podemos iniciar essa comunicação com o grupo de funcionários que se considere ser chave para o sucesso do plano.

5. Comunicar com fornecedores, clientes e outros stakeholders

O diagnóstico da situação e do plano de estabilização deverá também ser comunicada, de modo adequado, a fornecedores, clientes e outros stakeholders como os bancos. Pretende-se assegurar a confiança, ganhá-los para o processo de turnaround e procurer apoio para o future, tendo em viata assegurar que não tomem posições e medidas que dificultem a execução do plano. Resolver rapidamente algumas das questões mais prementes contribuirá para aumentar a credibilidade e a adesão ao processo de reestruturação.

6. Implementar, acompanhar e avaliar medidas

A empresa deve implementar mudanças e medidas concretas para ir ao encontro dos novos objectivos. Exige-se uma liderança da mudança, também para vencer as naturais resistências. A persuasão deve ser utilizada sem se descurar a necessária firmeza. Os pequenos triunfos devem ser comunicados como marcos num rumo para a recuperação da empresa.

Staff e stakeholders devem continuar a ser envolvidos, pois como primeiras medidas, tenta-se muitas vezes, uma melhor gestão de créditos e pagamentos, a liquidação de efectivos não utilizados, stocks, trabalho redundantes ou em excesso.

Os resultados devem ser medidos em relação a indicadores financeiros e não financeiros. O staff, e os satakeholders, deve ir sendo esclarecido acerca das mudanças e medidas correctivas que se forem tomando.

7. Retornar aos lucros

A fase final da recuperação é a mais longa pois a empresa está concentrada no seu desenvolvimento e não sobretudo na correcção de problemas. Novos produtos são introduzidos, em relação com a empresa e o mercado, há maior atenção ao cliente. Todo o staff, curadas as feridas, pode agora ter uma maior confiança e uma atitude mais positiva. Consolidação dos sucessos e aprofundamento da reestruturação empresarial.

Podemos concluir que, para o sucesso do turnaround, este não pode ser obtido a partir da simples ausência de prejuízos, pois há que assegurar lucros que renumerem de modo mínimo e razoável o capital investido mas também que a empresa se apresente viável no longo prazo.

2009/12/14

Webtv na Casa da Música do Porto

O novo website http://www.casadamusica.tv/, encontra -se a partir de hoje em funcionamento. Este projecto foi criado pela Casa de Música do Porto (CdM).

Este website possíbilita a visualização de concertos transmitidos online e em directo, como também, o acesso a toda a informação referente a músicos, bibliografias e actividades da Casa da Música do Porto.

Esta webtv, teve o apoio da FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional.

Para saber mais clique no link abaíxo:
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/casa-da-musica-webtv-online-concerto-tvi24-ultimas-noticias/1109636-4069.html

2009/12/09

Ataque à página Versameta - Facebook

A criação de páginas na Internet relacionadas com redes sociais, como o Facebook, é uma prática corrente das empresas para maior visibilidade na Internet.

Neste contexto, a Versameta criou uma página no Facebook, associando um perfil  ao e -mail da empresa.
Verificou-se que a Versameta foi alvo de ataque no Facebook, tendo sido a página, previamente criada por nós, associada a outras páginas do Facebook menos próprias e que nada têm a haver com a actividade da empresa.

A página foi devidamente desactivada e o caso denunciado ao Facebook.

2009/11/10

Registo de domínios

Para quem enfrenta o desafio de construir um site para a sua empresa e não sabe como começar podemos dizer que tem que percorrer três etapas importantes :
 - Registo de domínio;
 - Alojamento de site;
 - Criação do próprio site.

1. O Registo de Domínios
Um Domínio é o endereço de um site na Web, e pode ser registado por empresas ou particulares.

No domínio .pt apenas podem ser registadas pessoas colectivas, entidades públicas, empresários em nome individual, profissionais liberais e titulares de marcas registadas. Quando a liberalização avançar, qualquer pessoa poderá registar-se num domínio (.pt), com o seu próprio nome, desde que este não se encontre atribuído.
O domínio .eu pode ser registado por empresas ou organizações sedeadas ou com filiais na União Europeia. Domínios como .com (o mais comum a nível internacional), .net e .org permitem que qualquer empresa ou pessoal singular possa efectuar um registo, bastando escolher um nome que esteja disponível.

 

Conheça os domínios que poderá registar na Versameta

http://www.versameta.pt/dominios_alojamentos.html

2009/10/20

Quais são as expectativas em relação a um alojamento para site?

Havendo muitos aspectos a considerar na escolha de um alojamento, um dos pontos de partida deve ser a fiabilidade.
A escolha do alojamento web pode não ser tão simples como se possa pensar quando temos que tomar uma decisão correcta em relação ao orçamento e às necessidades de alojamento de um site, determinadas sobretudo pelo tamanho, complexidade e tráfego antecipado. Importa assegurar que as tecnologias utilizadas e as características do serviço, como a responsabilidade e suporte técnico, satisfaçam as suas necessidades actuais e futuras, equilibrando os custos com a capacidade e a qualidade do serviço oferecido.

Muitas vezes no momento de escolha só se dá importância a uma das características entre várias a considerar para uma boa qualidade do alojamento. Vários aspectos poderão ser ponderados, tais como:



Preço - depende das necessidades do site. Muitas vezes a um preço menor corresponde, por exemplo, uma menor largura de banda;



Disponibilidade on-line - quando os servidores estão "em baixo" o negócio fica prejudicado pelo que há que minimizar esses períodos em que o site não está on-line;



Velocidade - é importante mas muitas vezes pouco considerado;



Largura de banda - em relação ao número de visitantes, os downloads, a inclusão de vídeo, audio ou conteúdo interactivo;



Emails - o número e tipo de emails associados;



Sistemas de backups de informação- é importante que a empresa tenha uma segunda ou terceira cópia de toda informação referente ao site.

Preferindo-se naturalmente um preço baixo há que ter em conta também a performance e fiabilidade.



   Conheça as soluções de alojamento da Versameta

2009/10/16

Reflexões sobre a qualidade de um site

Embora possamos interrogar-nos sobre os meios para objectivar a qualidade de um site, provavelmente todos podemos indicar alguns sites que consideramos de qualidade. Também é verdade que muitos temos passado por alguma má experiência na Internet, num canal relativamente novo num sector complexo e em mutação acelerada em que a confiança é ainda insuficiente (pagamentos inseguros, vírus, etc). Em termos da qualidade importa considerar o ponto de vista do utilizador, o ponto de vista da empresa e a conciliação da qualidade percepcionada com os objectivos da empresa proprietária do site.



Um site tem valor pela sua utilização e pela percepção que dele tiverem os seus utilizadores (embora não seja o meio exclusivo de avaliação de qualidade dos serviços em linha) estando estas ligadas a indicadores como funcionamento técnico, qualidade de conteúdo e qualidade dos serviços. A estética é menos importante que na televisão pois num site o utilizador tem uma postura mais activa sendo o seu juízo mais influenciado por aspectos racionais da experiência. Muitas vezes um site bem a nível gráfico e estético, mas pouco cómodo de utilizar e de conteúdo pouco cuidado, será ultrapassado a nível de resultados por outro construído com base na ideia de construir um serviço que os visitantes tenham vontade de reutilizar. Neste, os primeiros visitantes converter-se-ão em utilizadores regulares, o "boca a boca" será mais importante, o custo de publicidade diminui.

Para a empresa proprietária do site importa um bom custo de produção e manutenção e a realização dos objectivos previstos. Para a fixação dos objectivos do site, determinantes para definir conteúdos e serviços a oferecer, devemos questionar-nos sobre o que pretendemos que os visitantes façam no site e definir com rigor o lugar do site na empresa (de informação, canal de venda directa, serviço de apoio a clientes, ou outro). Se a empresa conhecer as motivaçóes das diferentes categorias de visitantes, ser-lhe-á mais fácil pensar o seu site, o que deve ser uma tarefa constante, antes e depois do site estar em funcionamento. Se os objectivos mudarem poderemos necessitar de reajustamentos funcionais.



A confiança, outro factor importante nos resultados de um site, depende essencialmente da sensação que o utilizador tem de controlar a situação em que se encontra e está em relação com o conhecimento da situação pelo que se deve incluir a informação certa, na medida e no momento certos. Importa também cumprir o que se promete no site, para o que se deve organizar a empresa nesse sentido. A confiança aumenta e reduzem-se os custos de não qualidade.


Há que gerar um tráfego de primeiros utilizadores mas também um conjunto de utilizadores que retornem ao site, o que deve ser avaliado, pois só voltarão se a experiência for positiva. O que pressupõe que o site lhes seja útil, de fácil acesso e utilização, de confiança, que a empresa cumpra o que anunciou no site. Estas condições induzem uma percepção de qualidade pelos utilizadores.

Conheça os sites da Versameta